O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi proclamado pela Assembleia Geral da ONU em dezembro de 1993, seguindo uma recomendação da Conferência Geral da UNESCO e comemora-se a 3 de maio, centrado no tema do impacte da Inteligência Artificial (IA) na liberdade de imprensa, na circulação de informações, na independência dos meios de comunicação e no objetivo global de garantir o acesso à informação, em conformidade com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 16.10, que visa proteger as liberdades fundamentais.
O evento assinala o 30.º aniversário da Declaração de Windhoek, que estabeleceu a relação entre a liberdade de imprensa e o bem público, tendo por fim sensibilizar as entidades públicas e privadas sobre a necessidade de ser respeitada a liberdade de imprensa, concedendo aos profissionais da comunicação social uma oportunidade para refletirem sobre as atuais questões inerentes a essa liberdade e ética profissional.
Este evento ocorre no contexto de um cenário em que a IA, apesar de trazer oportunidades inovadoras, levanta desafios significativos para o jornalismo e a liberdade de expressão. O crescimento acelerado e a utilização crescente da IA estão a transformar profundamente o jornalismo, os meios de comunicação e a liberdade de imprensa. Enquanto a IA pode facilitar o acesso à informação e tornar a comunicação global mais eficiente, também levanta questões cruciais sobre a veracidade da informação, a censura e a vigilância em massa, fatores que podem afetar negativamente a liberdade de expressão.
Este dia de reflexão também presta homenagem aos jornalistas que perderam a vida no cumprimento do seu dever, enquanto celebra os princípios fundamentais da liberdade de imprensa e avalia o estado da liberdade de imprensa globalmente.