O dia do
Parque Natural de Montesinho, celebra-se a 30 de agosto, após a classificação através do
Decreto-Lei n.º 355/79, de 30 de agosto, pela sua riqueza natural e paisagística deste maciço montanhoso.
Pela grande diversidade geológica e climática da região, tem uma flora muito variada, com carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais, lameiros. Em termos faunísticos, observa-se uma elevada multiplicidade biológica, resultante da abundância de habitats que ocorrem nesta área de montanha.
São mais de 110 espécies de aves nidificantes, destacando-se aves de rapina, como a águia-real. É de destacar, também, a presença do lobo-ibérico Canis lupus. Estão referenciadas para o Parque Natural de Montesinho 70% das espécies de Mamíferos terrestres ocorrentes em Portugal, apresentando cerca de 10% destas espécies estatuto de ameaçado no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses.
O Parque Natural de Montesinho possui um rico património sóciocultural com práticas quotidianas vindas de usos e costumes ancestrais, com especial valor as antiquíssimas «Festas dos Rapazes», realizadas principalmente na zona da Lombada por altura do Natal ou dos Reis. São notáveis, ainda, os exemplos de arquitetura popular, utilizando materiais característicos de cada região.
O Parque Natural de Montesinho (PNM) situa-se no Alto Nordeste transmontano, abarcando a parte setentrional dos concelhos de Bragança e Vinhais, fazendo fronteira a nascente, norte e poente com Espanha.