O dia do
Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI) celebra-se a
18 de agosto, criado como área protegida através do
Decreto-Regulamentar n.º 9/2000, de 18 de agosto. Esta área alberga uma enorme riqueza natural, destacando-se o conjunto das arribas do Tejo internacional, bem como espécies da flora e da fauna de inegável interesse. Destaca-se o elevado valor das linhas de água com comunidades vegetais ripícolas associadas e, no domínio da avifauna, espécies estritamente protegidas por convenções internacionais.
O Parque Natural do Tejo Internacional alberga um importante cortejo faunístico, incluindo mais de duzentas espécies de vertebrados, estando onze consideradas “em perigo”, e treze “vulneráveis. Entre os mamíferos, destaca-se a presença da lontra Lutra lutra, do gato-bravo e do toirão. Relativamente às aves, ocorrem numerosas espécies com estatuto de “em perigo”, tais como a cegonha-preta, o abutre-preto e a águia-real. Regista-se a presença de alguns peixes com o estatuto de “raro” como a boga-de-boca-arqueada, e com o estatuto de “comercialmente ameaçado”, como a enguia Anguilla anguilla.
A Paisagem do Parque Natural do Tejo Internacional é constituída essencialmente por montado de azinho, sobro e misto, formações ripícolas (tamujais e salgueirais), estepe cerealífera, matagal mediterrânico (azinhais e zambujais), olival de encosta e povoamentos florestais (eucalipto, sobreiro e estevais).