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Turismo de Portugal é pioneiro na sustentabilidade

Notas de imprensa

24.07.2009

​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​O Turismo de Portugal apresentou ontem o seu Relatório de Sustentabilidade, tornando-se no primeiro Instituto Público nacional a avaliar o próprio desempenho e impacto na sustentabilidade do sector.

O documento faz a avaliação anual do desempenho económico, ambiental e social do Turismo de Portugal, relativo a 2008, bem como do sector do Turismo, traçando objectivos a médio prazo.

O instituto do Turismo português e o seu congénere da Suécia, são as primeiras entidades no mundo a avaliar os contributos para o desenvolvimento sustentável da actividade turística.

Com este relatório o Turismo de Portugal comprova as boas práticas de gestão na aplicação de medidas que têm em vista um modelo comprovado de sustentabilidade.

O Instituto pretende ser uma referência de eficácia e modernidade dentro da Administração Pública nacional. Exemplos disso são os prémios recebidos em 2008: melhor stand na Feira de Turismo de Madrid (FITUR); vencedor dos World Travel Awards na categoria de melhor Organismo Oficial de Turismo Europeu (Europe's Leading Tourist Board); e Melhor Destino Europeu (Best Tourism Country Europa); e Melhor Organismo Oficial (Best Tourist Office) nos consagrados prémios de Turismo da Dinamarca – os Danish Travel Awards.

O Turismo de Portugal foi criado em Maio de 2007, tendo origem na fusão de quatro organismos extintos – Instituto de Turismo de Portugal, Instituto de Formação Turística, Direcção-Geral de Turismo e Inspecção-Geral de Jogos, que permitiu a redução de custos, com maior eficiência, visão estratégica comum e uma actuação mais transparente.

No relatório de sustentabilidade, o Turismo de Portugal identifica os consumos de energia associados a emissões de gases com efeito estufa (GEE), imputáveis ao ano de 2008, para poder reconhecer os locais com maior desperdício de energia e assim desenvolver cenários de optimização energética.

Um exemplo desta acção é a adopção, no primeiro semestre de 2009, da videoconferência em substituição de reuniões presenciais, sempre que possível.

Investir na formação dos 610 colaboradores

Fruto da reestruturação e fusão, os 610 colaboradores de organismos que originaram o Turismo de Portugal apresentavam diferentes culturas organizacionais. Um dos desafios foi desenvolver uma estratégia de integração e harmonização dos recursos humanos, com a entrada em vigor do novo
Regulamento de Pessoal do Turismo de Portugal. Os colaboradores estão repartidos entre os serviços centrais (46,9 por cento), as Escolas de Hotelaria e Turismo (37,2 por cento), Postos de Turismo (4,8 por cento) e Serviço de Inspecção de Jogos (11,1 por cento).

O Instituto Público investe na formação e no desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, tendo canalizado, no último ano, mais de 77 mil euros para 70 acções de formação, com 536 formandos, 10.258 horas de formação e 74,3 por cento dos colaboradores envolvidos.

Minimizar os riscos profissionais e promover a saúde dos colaboradores é um dos objectivos do investimento na Higiene, Saúde e Segurança no trabalho.

Em 2008, o absentismo médio por colaborador do quadro foi de apenas 4,98 por cento, em comparação com os valores médios nacionais – 6,8 por cento.

Os colaboradores têm também algumas regalias sociais como seguro de saúde, acesso gratuito e expedito ao Cartão de Cidadão e entrada gratuita nos Museus e Palácios tutelados pelo Instituto, além das várias exposições e eventos patrocinados pelo mesmo.

O apoio à comunidade local é estabelecido, principalmente, pelas Escolas de Hotelaria e Turismo (EHT) que são, cada vez mais, uma referência a nível regional. Um factor importante é a capacidade de atrair e fixar população em zonas mais interiores do país e a dinamização económica das comunidades através da geração de emprego directo e indirecto. O Instituto tem também impacto ao nível da protecção e conservação do património histórico e cultural, e muitas das EHT estão inseridas em edifícios recuperados com elevado valor patrimonial, como sucede em Viana do Castelo (antigo Forte de Santiago da Barra), Lisboa (recuperação da antiga escola Machado Castro), Portalegre (reconversão dos terrenos da antiga Fábrica Robinson) e no Porto (reabilitação da Escola Soares dos Reis).

As acções de Mecenato do Turismo de Portugal estiveram relacionadas com o programa Allgarve, cujas receitas de bilheteira dos concertos Edition reverteram a favor de instituições de solidariedade social com acção no Algarve – um total de 112 mil euros.

Plano de Acção para um Turismo Europeu mais sustentável

O Turismo de Portugal desenvolve a actividade considerando as recomendações dos oito grandes desafios do Plano de Acção para um Turismo Europeu mais Sustentável (PATES). São eles:

1. Reduzir a sazonalidade da procura

O Instituto pretende diminuir o desequilíbrio sazonal na procura através da diversificação da carteira de produtos e da discriminação positiva na concessão de incentivos a projectos de investimento que contribuam para o equilíbrio da procura ao longo do ano; do reforço da acessibilidade aérea com planos de apoio à dinamização de ligações aéreas directas aos principais mercados emissores nas duas épocas IATA; e da definição de produtos turísticos de aposta para distribuir a procura de forma mais equilibrada no tempo e no espaço.

2. Abordar o impacto do transporte turístico

O Turismo de Portugal empenha-se em captar turistas de mercados de proximidade e criar pontes” directas com as cidades de origem para diminuir a emissão de gases com efeito de estufa resultado dos transportes; Promove também projectos que facilitem o uso de meios de transporte alternativos.

3. Melhorar a qualidade do emprego no sector do turismo

A rede de EHT fornece mão-de-obra jovem qualificada e regula o mercado de emprego pela via da certificação profissional. No ano 2008/09 encontram-se em formação nas EHT cerca de 2700 alunos.

4. Manter e melhorar a prosperidade e qualidade de vida da comunidade, em função da mudança

O Turismo de Portugal apoiou 26 novos projectos de investimento em Pólos de Desenvolvimento Turístico, que promovem a fixação da população e estimulam as actividades económicas. Os projectos com Potencial Interesse Nacional (PIN) representam um investimento global superior a 25 milhões de euros e prevêem garantia de sustentabilidade ambiental e territorial. Actualmente existem 83 projectos classificados como PIN, dos quais 43 são investimentos turísticos.

5. Minimizar o impacto da utilização de recursos e da produção de resíduos

O Turismo de Portugal tem preocupações ao nível da selectividade no apoio ao investimento. Assim, é dada prioridade a intervenções integradas de requalificação ambiental e nos projectos privados são valorizadas iniciativas que envolvam controlo de emissões, gestão de resíduos, água ou energia, auditorias ambientais e certificação de sistemas de gestão ambiental. O Instituto distingue também, anualmente, as melhores práticas ambientais nos Prémios Turismo de Portugal.

6. Conservar e acrescentar valor ao património natural e cultural

Em 2008, o Instituto apoiou 14 projectos turísticos de recuperação ou preservação do património, um investimento total de 51,5 milhões de euros. 

Na componente do património natural apoiou 12 projectos associados à recuperação natural – num investimento total de 12,6 milhões de euros.

7. Possibilitar o gozo de férias a todos

O Turismo de Portugal lançou programas dirigidos à população sénior (promovidos pela Fundação Inatel), jovem (ampliação e melhoramento da rede de Pousadas da Juventude) e com incapacidade física (participação em projectos de acessibilidade).

8. Utilizar o Turismo como ferramenta no desenvolvimento sustentável global

O Instituto participa em diversos fóruns de cooperação internacional e subscreveu documentos orientadores em prol de um turismo mais sustentável como o Código Mundial de Ética do Turismo.

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