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Turismo de Portugal e a Embratur (
Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo) assinaram no dia 19 fevereiro 2025, um acordo de cooperação, com o objetivo de aprofundar relações no âmbito do turismo. O acordo, firmado no âmbito da 14.ª Cimeira Luso-Brasileira, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, estabelece um conjunto de iniciativas estratégicas para impulsionar a troca de conhecimento, promover a sustentabilidade, fortalecer a conectividade aérea e aumentar o fluxo de visitantes entre os dois países.
O evento contou com a presença do Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, do Primeiro-Ministro Luís Montenegro, do Ministro da Economia, Pedro Reis, além dos seus homólogos brasileiros. A assinatura do documento foi conduzida por Pedro Reis e Marcelo Freixo, Presidente da Embratur, consolidando os compromissos assumidos na 13.ª Cimeira, realizada em Lisboa no ano passado.
Portugal tem-se afirmado como um dos principais destinos turísticos da Europa e um modelo de sucesso no setor, passando de 10 para 27 milhões de turistas anuais na última década. Esta experiência é vista como um exemplo para o Brasil, que procura fortalecer a sua atratividade internacional. O acordo prevê um intercâmbio de boas práticas entre os dois países, fomentando parcerias tecnológicas e a adoção de estratégias de promoção inovadoras, incluindo o uso de inteligência artificial e Big Data na análise do comportamento dos turistas.
A conectividade aérea é outro eixo central do acordo, com medidas para expandir o número de ligações entre Portugal e Brasil e facilitar o transporte entre os dois territórios. Está ainda prevista a cooperação no desenvolvimento de novas rotas internacionais que passem pelos dois países, reforçando a posição de Portugal como uma importante porta de entrada na Europa para viajantes oriundos da América do Sul.
A valorização dos laços culturais e históricos entre Portugal e Brasil também é uma prioridade. O plano contempla a promoção internacional de roteiros turísticos conjuntos que explorem a herança lusófona, o apoio a eventos culturais e gastronómicos, e a colaboração em projetos que destaquem o turismo religioso. A sustentabilidade no turismo será outro foco, com iniciativas para mitigar impactes ambientais e sociais nas áreas mais procuradas pelos visitantes.
