A importância do setor turístico para a coesão territorial e a necessidade de dispersar o turismo para regiões do interior foram duas ideias fortes que marcaram a sexta conferência do ciclo “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro”, que teve lugar esta semana, em Aveiro.
Também estiveram em destaque os desafios da Região Centro em termos de acessibilidades, nomeadamente a necessidade de melhorias nas infraestruturas rodoviárias e aeroportuárias, e a importância de criar de um plano de mobilidade que promova um desenvolvimento sustentável e inclusivo.
Num cenário de constante transformação, segurança e saúde foram salientados enquanto ativos estratégicos para garantir a confiança e a preferência dos turistas em todo o país, numa sessão onde foi salientado repetidamente o potencial da Região Centro para explorar segmentos de turismo próprios, como o turismo comunitário, o turismo de experiências e o turismo religioso.
A necessidade de promover um crescimento sustentado foi também um tema sinalizado, pois para que tal aconteça é fundamental assegurar uma excelente cooperação entre municípios, empresários e entidades públicas e privadas, de modo a fortalecer uma oferta turística regional integrada e diversificada.
Na estratégia do turismo para a próxima década importa encarar a escassez de mão-de-obra, assinalada como uma preocupação crescente, e continuar a investir na formação, valorização económica e emocional dos profissionais para a sustentabilidade do turismo e da economia portuguesa.
A sessão encerrou com uma nota sobre a importância da capacidade regenerativa dos territórios e das oportunidades trazidas pela inteligência artificial, sem nunca descurar a dimensão agrícola que sustenta muitos dos territórios menos explorados.
Conferências regionais e sessões temáticas
O ciclo de conferências “Estratégia Turismo 2035 – Construir o Turismo do Futuro” segue para Faro onde vai ter lugar a última, e sétima sessão, a 25 de novembro.
Além destas conferências regionais também serão organizadas várias sessões temáticas, nomeadamente sobre “comunidades locais”, “lideranças”, “ambiente/cultura”, “mercados e internacionalização”, “tecnologia/digital” e “emprego e formação”.
Turismo de Portugal apela à participação de todos
