Em 2019, o conselho executivo da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) recomendou que o dia 26 de novembro fosse dedicado à oliveira. O Dia Mundial da Oliveira foi proclamado, então, na 40.ª sessão da Conferência Geral da UNESCO, desse ano. A partir desta data, no dia 26 de novembro, governos e instituições de todo o mundo passaram a homenagear esta maravilhosa árvore com uma mensagem simples e clara: escolha a oliveira para proteger o nosso planeta e a nossa saúde.
A oliveira contribui para o desenvolvimento económico e social sustentável de muitos países de seis continentes, bem como para a preservação dos recursos naturais, e, como tal, é importante não só para os países onde estas nobres árvores crescem, mas também para as pessoas e comunidades em todo o mundo.
Trata-se de uma árvore de origem mediterrânica que pode viver séculos, não deixando de dar frutos mesmo em condições adversas, razão pela qual também é vista como símbolo da resistência. O ramo de oliveira, ocupa um lugar importante no imaginário de todos, pois, desde tempos antigos simboliza a paz, a sabedoria e a harmonia.
Uma das mais magníficas e antigas oliveiras de Portugal, contemporânea da ocupação romana da Península, tem 2850 anos e é o que resta de um antigo olival próximo das ruínas do Castelo de Pirescoxe. Mas aquela que se pensa ser a
oliveira mais antiga de Portugal tem 3350 anos e situa-se em Mouchão, Mouriscas, perto de Abrantes, com um perímetro médio de peito de 6,5 metros e de base 11,12 metros.
Há muito para aprender, refletir e celebrar no Dia Internacional da Oliveira, razão pela qual a UNESCO incentiva a participação de todos através de debates, conferências, workshops, eventos culturais e apresentações ou exposições.